5 ‘baladas’ que marcaram época em Londrina

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Se você é um Millennial , com certeza deve ter ouvido seus pais ou avós falarem destas “baladas” dos anos 80 e 90 que fizeram a diversão de muitos londrinenses em era passadas

Telma Elorza

O LONDRINENSE

Londrina completa, em 2024, 90 anos. E O LONDRINENSE vai fazer uma série de matérias para homenagear nossa querida cidade, lembrando de alguns locais que, se não são históricos, com certeza marcaram a memória dos londrinenses mais velhos. Confira, nesta primeira matéria, locais para dançar (antes de existir o termo balada) que NÃO existem mais, mas que nunca serão esquecidos por algumas gerações.

As baladas que deixaram saudades

Kalahari

A Kalahari era a boate top de Londrina, que toda a alta sociedade frequentava. Ficava meio escondida ali na rua Terezina, quase esquina com a Quintino Bocaiúva. Inaugurada nos anos 1980 – baseada numa boate com o mesmo nome que existia em Maringá – , foi por quase uma década o local de encontro dos jovens londrinenses, embalados pelo som do DJ Suziki. Nos anos 2010, tentaram reviver todo o glamour dos tempos passados, mas nao deu muito certo e fechou novamente em 2013.

Londrina já teve inúmeras boates que fizeram pulsar mais forte os corações dos  jovens londrinenses. Eram nessas baladas que a diversão e bom música aconteciam. Relembre
Reprodução da internet – quem souber o autor, por favor, me mande

Balancê

O Balancê era uma casa de shows e discoteca que ficava na Avenida Bandeirantes, pertinho da Duque de Caxiais. Funcionou em meados dos anos 1980 e começo dos anos 1990. Ali se tocava vários estilos de música e atraia multidões de final de semana. Geralmente, quem não tinha dinheiro pra ir na Kalahari, procurava locais mais acessíveis como o Balancê.

Tigrão

Foto: Facebook

O Tigrão foi a casa de shows mais democrática que Londrina já teve. Todos frequentavam o Tigrão. O patrão encontrava o empregado, todos ali eram ricos, bonitos e felizes. Não havia brancos, pretos ou amarelos. Todo mundo dançava, até quem não sabia. Amores verdadeiros, romances passageiros e divórcios escandalosos nasceram e foram concebidos nas noites de sexta. O chopp era gelado, os garçons conheciam todos os frequentadores e não havia espaço para uma molécula entre você e a pessoa ao lado. E o samba: destilado, adocicado, misturado com limão e aplicado direto na veia. A casa funcionou em vários locais e só fechou por volta dos anos 2010.

Recentemente, o dono – o próprio Tigrão -, aos 78 anos, foi condecorado com o título de Cidadão Honorário de Londrina.

Step by Step

Foto: Facebook

A “discoteca” ficava quase na frente do Iate Clube, de propriedade de Rodolfo Kretsch Filho marcou a vida noturna londrinense no final da década de 70 e começo da década de 80. Com 25 mil watts de som, jogos geométricos de luz , lâmpadas coloridas e som do Village People, Gloria Gaynor, Chicago, Santa Esmerald, Donna Summer, entre tantos outros, levavam a moçada ao delírio.

Baturité

A Baturité funcionou nas décadas de 1980 e 1990, uma danceteria das boas, que tocava todos os hits do momento. Ela também funcionava na matiné aos domingos, para os adolescentes que não podiam frequentar o espaço à noite. Conquistou uma legião de fãs que ainda lembram dos bons momentos que passaram lá. Tanto que criaram vários vídeos no Youtube para lembrar das playlists. Confira

Leia também – Nenhum céu é mais céu que esse aqui

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