Protocolo de intenções foi assina esta semana e visa transferência de know-how
Agência UEL
Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de projetos que respondam às demandas da indústria no Paraná, a Agência de Inovação Tecnológica da UEL (Aintec) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) assinaram um protocolo de intenções que visa à transferência de know-how. A assinatura ocorreu em cerimônia na Aintec, na tarde da última terça-feira (4). A formalização da parceria entre as duas instituições contou com a presença da reitora da UEL, Marta Favaro, do diretor da Aintec, Edson Miura, e de representantes da área de tecnologia da informação e comunicação e projetos estratégicos do Senai.
A assessora jurídica da Aintec e professora do Departamento de Direito da UEL Temis Chenso explica que a agência elaborou um instrumento jurídico bastante “amplo”, visando aumentar as possibilidades para futuras parcerias entre as instituições. Na ocasião, o Senai foi representado pela coordenadora do Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação, Silvana Mali, e pelo gerente de negócios Henry Cabral.
Silvana Mali destacou que o protocolo de intenções permitirá a formalização de parcerias entre a UEL e os institutos de tecnologia do Senai localizados em todo o Paraná. Atualmente, o Senai possui institutos voltados ao desenvolvimento dos setores de tecnologia da informação (Londrina), madeireiro e mobiliário (Arapongas), metal mecânico (Maringá), construção civil (Ponta Grossa), papel e celulose (Telêmaco Borba) e meio ambiente e química (Curitiba). Os projetos de extensão e pesquisa da UEL também poderão atuar em parceria com o Hub de Inteligência Artificial (IA) do Senai, localizado em Londrina.
“O Senai tem uma conexão muito forte com a indústria. Não trabalhamos com pesquisas que não sejam pesquisas aplicadas, com uma entrega aplicada à demanda da indústria. E sabemos que a UEL tem grupos de pesquisas incríveis. Se conseguirmos casar a produção científica da UEL com essa conexão que o Senai tem com o mercado e a demanda da indústria, teremos uma conexão ideal”, reforça a coordenadora.
Foto: Arquivo/UEL