Fabio Bomfim da Silva
Equipe O LONDRINENSE
Santo Agostinho dizia que Deus é mais íntimo a nós que nós mesmos.
Analogicamente, talvez os algoritmos já saibam mais sobre nossas vidas e costumes do que nós mesmos. Nos tempos atuais é praticamente impossível encontrar alguém que não esteja conectado através de computadores, smartphones, tablets, etc.
Sempre que realizamos uma busca através do Google ou alguma ação dentro das redes sociais, os algoritmos estão lá, analisando e possibilitando cada passo que damos. Com as informações coletadas, são capazes de compreender os nossos desejos, curiosidades e comportamento.
O anonimato das buscas realizadas nos deixa mais à vontade para desnudar a nossa opinião, vontades e o perfil. É o suficiente para que a inteligência artificial passe a nos enviar propagandas relacionadas a tudo o que buscamos. Desta forma, passam a direcionar nossos interesses e até mesmo a nos alienar dentro de assuntos específicos.
Um profissional de marketing tinha que antever as necessidades das pessoas para disponibilizar um produto ou atender a nossa necessidade futura. Hoje em dia, os algoritmos realizam essa tarefa de forma muito mais assertiva e quase instantaneamente.
O acumulo das informações que passamos e o cruzamento desses dados faz com que saibam exatamente o que somos e o que queremos. Não se espante se começar a receber dicas daqueles filmes que você aprecia, dos sapatos no estilo que gosta ou daquele material de pesca que você consultou no dia anterior.
Nos tempos atuais é impossível fugir do grande olho que tudo vê!!!
Imagem: Pixabay