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Devo perdoar uma traição como a mulher do Neymar?

Por Telma Elorza

“Eu vejo as traições públicas dos famosos, como aconteceu com o jogador Neymar, e fico me perguntando como as mulheres deles conseguem perdoar e continuar um relacionamento. Eu fui traída recentemente e estou muito magoada, não sei se consigo perdoar. Devo ser como essas mulheres e ignorar a dor que sinto ou melhor separar de uma vez?”

Amiga, concordo com você: a traição dói na alma, mesmo. Só quem passou por uma (e qual mulher nunca foi traída?) pode entender o seu dilema.

Mas a única coisa que você NÃO deve fazer é usar o caso das mulheres de famosos como exemplo.

No caso de ricos e famosos, há mais em jogo que apenas a quebra de confiança num relacionamento. Há vantagens financeiras -e de popularidade – envolvidas. Então, não é parâmetro para nós, mulheres normais, que batalhamos diariamente para termos uma vida digna e confortável. Não que eu esteja chamando essas mulheres de interesseiras, mas há mais prós que contras para elas perdoarem seus maridos.

Traição é quebra de confiança

Esquecendo os ricos e famosos, vamos no concentrar no seu caso. Eu acredito que, quando uma mulher perdoa a traição, ela o faz por dois motivos: o primeiro é que continua muito apaixonada pelo companheiro e acha que o amor perdoa tudo; o segundo é que construiram uma relação tão legal, que acha que não vale a pena perder tudo por um erro.

Está certa? Não sei. Tudo vai depender de cada mulher, do seu íntimo, da sua capacidade de superar a traição.

Mas uma coisa é certa: aquela confiança cega que ela tinha na pessoa foi quebrada. E é muito difícil remendar. E, se conseguir remendar, ainda ficarão cicatrizes.

O que você tem que avaliar é: consegue remendar a confiança? Consegue viver com as cicatrizes?

Se tiver dúvidas sobre relacionamentos, me mande um e-mail no telma@olondrinense.com.br

Quem é a Tia Telma

Telma Elorza é jornalista, divorciada e adora dar pitaco na vida dos outros. Mas sempre com autorização.

Arte: Mirella Fontana

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(*) O conteúdo das colunas não reflete, necessariamente, a opinião do O LONDRINENSE.

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