Fiz esses dias uma apresentação a respeito da Jazzy. Agora vou falar da Pandora, a Pand’s, a irmãzinha ranheta. Ela é a menor das três cachorras da casa, mas tem a personalidade mais forte. Ciumenta e metida, já vi ela escapar da coleira no passeio e botar para correr dois cachorros com mais do dobro do tamanho dela. E é também teimosa e a mais difícil de acatar ordens.
Se a outra é conversadeira, essa é silenciosa feito uma gata. Quando late sempre tem algo relevante acontecendo. Meio ninja, tem um dom natural para passar despercebida, adora um furto e desenvolveu uma estranha predileção por roupas sujas e sapatos. Esses últimos são sua paixão. Deve ser porque quando chegou em casa, no primeiro dia, se enroscou em um tênis fedorento do meu filho. De lá para cá melhorou de gosto. Mastiga um chinelo ou outro, mas mira nos meus sapatos. Aqueles bons, porque a sandália baratinha de promoção ela nunca pegou.
Rafi, meu filho, diz que seu super poder é a fofura. De fato, quando quer desarmar a gente abana loucamente o rabinho pitoco, torce a cabeça e dá uns pulinhos de coelho. É uma bagunceira muito sedutora a nossa Pandinha. (Adriana Savicki)
Fotos: Acervo pessoal

Olha ela bebê na pantufa de pele de carneiro que até hoje deixa ela doidinha. Não se controla e mastiga mesmo se meu pé estiver ali dentro