Simpatia das donas, comidinhas deliciosas e cerveja gelada num ambiente bem gostoso fazem do local uma ótima opção para quem não quer sair do Centro de Londrina
Telma Elorza
O LONDRINENSE
Depois de conhecer o Barile Armazém, durante a caravana da primeira edição do concurso Comida di Buteco em Londrina, eu fiquei com um gostinho de quero mais. Principalmente porque não achei justo com o bar ter passado por lá, depois de já ter me empanturrado de petiscos e cervejas em outros dois locais que também participavam do concurso. Convidei uma amiga e fomos lá, no último sábado (27), desfrutar de uma tarde gostosa.
O bar tem uma ambientação meio rústica, com muita madeira na área externa e toalhas xadrez nas mesas da área interna. Achei charmoso, principalmente porque a gente vê os bares das áreas nobres da cidade cada vez mais “instagramavéis” e cheios de firula, mas não se sente acolhida, se é que você me entende. Mas o Barile já deixa claro que é acolhedor logo na entrada, onde uma plaquinha indica que ali é Pet Friendly. Lugar onde os cãezinhos podem entrar já conquista meu coração de cara.
Num sábado à tarde, o bar estava tranquilo. A maioria dos clientes do almoço – sábado é o único dia que abrem nesse horário para servir uma feijoada completa – já estava saindo pra jiboiar (como eu chamo aquele cochilo obrigatório depois de uma feijoada). Pudemos escolher sentar sob a varanda e já começamos a discutir o que pediriamos. O Bolinho Matuto, que eles serviram durante o concurso, eu já conhecia da visita anterior. Delicioso, mas queria provar uma coisa diferente.
O cardápio foi uma grande dúvida, porque havia muitas opções. Tinha de um tudo lá. De pasteis, hambúrgueres à carnes na tábua, além de saladas e sobremesas. Ai, minha diabetes. Resisti a tentação
O Pirulito de Bacon chamou nossa atenção de primeira, um nome original que prometia muito sabor (6 unidades de queijo canastra empanado, enrolado numa fatia de bacon, acompanhando de um melado de cana picante, por R$48). Mas queríamos mais um prato para provar. Perguntamos para a Larissa Nogueira, uma das proprietárias, qual o petisco mais tinha saída e ela disse que era o Porcolone (uma fatia bem grande de queijo provolone empanado em farinha panko, coberto com pernil assado e desfiado e molho barbecue, R$52), outro nome bem original. Lógico que quis provar.
Ah, Telma, só provou coisa com queijo? Entenda, queijo nunca é demais. Numa próxima ida ao Barile, escolho algo diferente. OU NÃO, KKKK. Me deixa curtir meus queijinhos.
Para acompanhar, pedimos uma Eisenbahn Pilsen (R$14). Geladíssima, desceu muito bem.
Os pratos chegaram e ficamos assim: ó nossa, será que vamos dar conta de tudo isso?
O Porcolone foi uma explosão de sabor, alinhando perfeitamente o sabor do provolone com o pernil desfiado e o barbecue. E para umas três (ou até quatro) pessoas comerem bem, ainda mais acompanhado com essas torradinhas deliciosas. E só pra você ter uma ideia, a gente não aguentou, tive que trazer marmitinha para casa. No dia seguinte ainda estava ótimo.
A Larissa me contou que ela e a sócia Jéssica Lauriano compraram o bar há um ano. Ela, que já trabalhou por 14 anos em um restaurante famoso da cidade, disse que já tinha um padrão de atendimento e que quando pensava em ter seu próprio local, queria que fosse um boteco, com um bom atendimento, comidinhas bem feitas e farta, um ambiente mais raiz, sem muitas ostentações. “Surgiu a oportunidade de comprarmos o Barile e estamos imprimindo nossa cara nele”, conta.
O ambiente é bem familiar, sempre tem promoção no happy hour e às quartas à noite o bar transmite os jogos de futebol. Mas o som ambiente também é legal. No sábado estava rolando uma playlist de pagode bem escolhida. Nada muito alto que atrapalhe a conversa. Aliás, é pra isso que serve uma mesa de boteco, né? Sentar, comer, beber e jogar conversa fora. Que rendeu muito no sábado! Adorei tudo.
O Barile Armazém fica na Rua Paranaguá, 1146 e atende de terça à sábado, das 17 às 24 horas. Aos sábados, das 11 às 24 horas. Siga o bar no Instagram @barilebar.
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