Caprinocultor de Wenceslau Brás está divulgando os produtos que faz em sua chácara
Telma Elorza
Equipe O LONDRINENSE
Quem aproveita a Exposição de Londrina para conhecer novos sabores precisa passar na Casa do Ovinocaprinocultor, que fica lá na rua do Pavilhão de Suínos, no Parque Ney Braga. O produtor Willen Gerrit de Groot, da Chácara Campos Floridos, trouxe duas cabras em lactação para que as crianças vejam a produção manual, além de leite para degustação e queijos especiais para venda. Entre eles, o Bursin, uma espécie de patê de ricota temperado, em duas versões: ervas finas e tomate seco. O pote sai a R$15. O quilo do queijo está R$70.

“Na Exposição, estamos fazendo a ordenha manual, mas na chácara é tudo automatizado”, explica de Groot. A propriedade, com 250 cabras na produção de um rebanho total de 400 cabeças, produz em média 500 litros de leite/dia. A produção é dividida parte leite, parte queijo. E distribuida entre Ponta Grossa, Arapoti e Londrina. Aqui a venda é feita exclusivamente no Quiosque do Leite da Cativa, na Rua Bélgica. “Mas estamos entrando nas grandes redes”, diz o produtor. O leite é comercializado em pacotes de 500 ml.

O leite de cabra é de mais fácil digestão que o bovino. Além disso, contém apenas resquícios da caseína alfa-S1, a principal responsável pelas reações provocadas pelo leite da vaca. Outra substância alergênica, a b-lactoglobulina, nem dá as caras na bebida de origem caprina, uma grande vantagem para quem não pode tomar leite. O queijo tem um sabor mais complexo, delicado e bem diferenciado.