Por Rogério Rigoni
Fala, meninas e meninos do Rock!
Cara, eu e a Ângela conhecemos umas mulheres muito fodas e suas bandas. Algumas delas tocam em duas, três bandas diferentes. A Ângela me perguntou: Amor, como elas conseguem? Elas conseguem! Além disso, elas se revezam nos instrumentos, ou seja: tocam guitarra em uma e na outra contrabaixo, bateria em uma, contrabaixo na outra. Em alguns casos, assumem o vocal (Que doideira!) e assim vai…
A lista é grande das grandes mulheres do underground e suas bandas, então vou citar algumas que conhecemos e são nossas “Irmãzinhas”.
Vamos começar com três de Curitiba.
A primeira é Rúbia Oliveira Barreto. Essa “Nheta” é demais! Com 13 anos, junto com seu irmão Eddy, que na época tinha 16, montaram o The Alens, que por sinal foi e é uma “pusta” banda massa formada em São José dos Pinhais. A banda durou até 2014, quando fizeram sua última apresentação. Rúbia era baixista e vocalista. Eu não poderia deixar de citar que nessa mão, apadrinhado por Flávio Fardado que os levou para Curitiba, Rúbia encontrou sua alma gêmea, Wallace. Guitarrista do Ovos Presley, por fim se casaram e vivem muito felizes com seus filhos.
Rúbia também tocou na banda Doloris, onde era guitarrista e vocalista. Hoje ela se dedica somente a banda Cigarras tocando seu contrabaixo “fodasticamente”. Junto com Wallace, eles trabalham com projetos envolvendo música, como os festivais que rolam em Curitiba.
E por falar em Cigarras, vamos com: Babi Age. Essa mulher não pára! Está sempre disposta a fazer um som, explorar e aprender. Brincalhona e simpática, ela está envolvida em vários projetos maravilhosos, ela não tem medo de encarar novos desafios e estilos musicais. Assim ela comanda as baquetas das bandas Cigarras e Wifi Kills. Babi também toca na Le Trutas, onde é a contrabaixista e backing vocals. Recomendo entrar no Spotify e conferir as Le Trutas.
As meninas das Cigarras não param! Taís D’Albuquerque, de Curitiba, outra mulher fantástica do underground. Essa respira música, além de tocar muito, ela se reveza entre guitarra, contrabaixo e vocal. Taís já tocou na Faca Cega, banda de Punk Rock de Curitiba, onde era guitarrista. É guitarrista da Cigarras e baixista e vocalista da Rabo de Galo. Fora outras bandas que ela deve ter tocado que eu desconheço. Taís é foda! Ela arrasa tanto na guitarra como no contrabaixo e manda muito bem nos vocais. Valeu Nhetas! (Nhetas é o modo carinhoso como elas se tratam).
Agora vamos direto para São Paulo, mais precisamente com Angelita Martin. Essa mulher é atitude, guerreira, punk, radialista, feminista, underground e toca contrabaixo em duas bandas: Ratas Rabiosas e Menstruação Anarquika. Duas bandas de respeito da “Cena Independente Paulistana” e que agora vai ser a vocalista da recém-formada Refugiadas. Banda que já está mandando ver nos ensaios e em breve teremos novidades.
Saca só que demais! Angelita entrou em contato na hora certa (sempre) e mandou essa: “As meninas da banda, também tocam na banda Ballare, todo mundo toca kkkk” Angelita é foda!
Essas são só algumas dentre tantas mulheres do underground e seus projetos. Fico extremamente horado e feliz por citar essas mulheres de atitude nessa matéria. Feliz também, por tantas outras que estão levando a “Cena Independente” com muita garra e honestidade. Parabéns, MENINAS!
Quero agradecer mais uma vez a:
Rúbia Oliveira Barreto, pelas informações e fotos.
Babi Age, pela foto e camaradagem.
Taís D’Albuquerque, que estava no corre e mesmo assim me enviou foto. (Você é foda!)
Angelita Martin, que sempre salva na hora H. Valeu Angelita “Rabianrkirefugiadas” hahaha!
Força Sempre, a todas as mulheres no Rock e do Rock!
BORA PRO ROCK!
Rogerio Rigoni
Foi comerciante a vida toda, se rebelou e assumiu seu lado de escultor. A música que sempre foi sua paixão! Rock and roll na vida e na arte!
Foto: Taís D’Albuquerque/acervo pessoal
