No meio de tantas incertezas, o mais certo é a arte… A arte sobrevive pois fala do dia a dia, das emoções e sentimentos, do externo e interno…
A arte pode ser feminina , masculina, sem gênero, cor ou raça…Pode falar de etnias, regionalismos, folclore ou pode ser fria, sem meandros e direta.
A arte pode ser tudo isso e mais um pouco…E até uma válvula de escape para a dor, seja ela física ou emocional!
E por falar em dor, melhor exemplo disso é o de Frida Kahlo, artista mexicana, orgulhosa de suas raízes, pintou símbolos, artefatos e cotidiano do povo mexicano.
Nasceu em 6 de julho de 1907 e morreu em 13 de julho de 1954. Frida foi “descoberta” em 1970 por historiadores de artes e ativistas políticos.
Quando mais jovem sofreu um terrível acidente de bonde, tendo sido atravessada por um dos ferros… Sua vida foi uma sucessão de tratamentos, remédios, dor e caos.
Mas isso não a impediu de pintar e casou-se em 1929, pela primeiro vez com Diego Rivera, artista famoso já e mais velho (eles se separariam alguns anos depois, devido a traição de Diego com a irmã de Frida), mas voltaram anos depois. Diego estaria com Frida até seu último suspiro…Que se deu por embolia pulmonar.
Existem controvérsias sobre sua morte, pois ela deixou uma última frase em seu diário, dizendo que “feliz, deixaria esse mundo”. Alguns acreditam que ela tenha tomado uma overdose de remédios, seus companheiros de uma vida toda.
Frida tentou o suicídio várias vezes com facas e martelos e teve vários abortos espontâneos. Em 1990 tornou-se ícone do povo mexicano e também do movimento feminista e LGBTQ. Teve vários romances, inclusive com Trotsky.
Suas obras mais conhecidas são seus autorretratos, lá podemos quase sentir a dor que ela sentiu a vida toda e a agonia de viver em um corpo dilacerado.
Frida foi uma mulher e artista fantástica! Uma de suas maiores fãs é a cantora Madonna.
Para quem quiser saber mais assista o filme “Frida”! Perfeito! Com cenas incríveis e atores maravilhosos! Dica da semana!
Boa semana para todos!! E se cuidem!
Angela Diana
Sou londrinense e me dedico à arte desde 1986 quando pisei pela primeira vez no atelier de Leticia Marquez. Fui co-fundadora da Oficina de Arte, em parceria com Mira Benvenuto e atuo nas áreas de pintura, escultura, desenho e orientação de artes para adolescentes e adultos.
Foto: Reprodução da internet