6 solos no Filo 50+1

t3-subita companhia-foto Hana Lidia

Súbita Cia. de Teatro apresenta Habitat 6 Solos no FILO 50+1

Projeto de companhia curitibana é composto por seis espetáculos solos. Apresentações serão divididas em três montagens diferentes  por dia

A Súbita Companhia de Teatro, de Curitiba, apresenta no FILO 50+1  o projeto Habitat  – 6 solos.  Serão dois dias de apresentações, sexta-feira (23) e sábado (24), às 20h30, no Teatro Ouro Verde (Rua Maranhão, 85).  Em cada um dos  dias, a companhia apresenta três solos diferentes. 

Na sexta-feira (23), serão apresentados os seguintes solos:

“Uma História Só”/ CONDE BALTAZAR

Um pai conta através do seu corpo esburacado, sua relação com a infância, seu pai, seu avô. Um buraco que começou pequeno, uma falta quase invisível. A paternidade é um labirinto infinito.

“T ao Cubo” / CLEYDSON NASCIMENTO

O solo autoral do ator Cleydson Nascimento é um convite para conhecer o corpo/casa de alguém que deseja expandir-se no tempo-espaço. No seu habitat ele se multiplica, joga com as possibilidades do universo, ri e se espanta com o caos.

“Foi Assim Que o Oceano Invadiu a Minha Casa” / HELENA DE JORGE PORTELA

Uma história sobre duas atrizes que, em uma tarde como qualquer outra, tiveram suas vidas separadas pelo mar. O mar que carrega o luto e a dor. Um espetáculo solo que tenta agarrar o tempo com as mãos. Espetáculo apresentado também em LIBRAS

No sábado (24),  serão apresentados os solos:

“Mulher, Como Você se Chama?” / JANAINA MATTER

Este solo parte de uma inquietação em relação ao apagamento das mulheres na história do mundo. De um contexto amplo até a aproximação com a intimidade da atriz e das mulheres da família, o espetáculo ressignifica nomes e feitos históricos como forma de resgatar e corporificar a presença das mulheres.

“O Arquipélago” / PABLITO KUCARZ

O arquipélago leva à cena a história de uma mãe, uma mulher comum que sai de sua casa muito jovens para trabalhar na cidade grande. A narrativa tem ares de fábula pessoal ao lançar mão de metáfora poderosa: a família é um arquipélago.

“Pirataria” / VICTOR HUGO

Uma tentativa de fuga, um escape, uma mensagem codificada, uma corrente. Gritaria. A pele, o maior órgão do corpo. Um vírus. Você acha que eu estou ficando louco? Você vai me deixar aqui? Uma ficção visionária, um holograma, arquivo oculto, um corpo no espaço.

As apresentações no FILO fazem parte de uma extensa programação de aniversário de 12 anos da companhia curitibana, que contempla ações de pesquisa, formação, intercâmbio, difusão, circulação, publicação, produção, democratização e acessibilidade.

participa da edição comemorativa do Festival Internacional de Londrina (FILO) com o Projeto Habitat, formado por seis solos. As apresentações, no Teatro Ouro Verde, dias 23 e 24 de agosto, fazem parte da programação de aniversário de 12 anos da companhia curitibana. “Participar da 50.ª edição do FILO é uma alegria”, diz a diretora da Súbita, Maíra Lour. “É desejo antigo e uma honra estar neste que é um dos mais importantes festivais do País, e sua longevidade só reforça a relevância. Isso se concretizar exatamente agora, no aniversário deles e no nosso, é muito bacana”, completa.

Com a participação, a Súbita inicia a circulação que leva seu mais novo trabalho, o Projeto Habitat, para cidades do interior do Estado, ampliando públicos e diálogos. “Traz pessoas diferentes que nos dão outro feedback. As trocas com artistas e com o pessoal das universidades também são muito importantes e tudo isso é enriquecedor, pois provoca novos olhares e reflexões para a caminhada dos seis solos”, pondera a diretora, sobre o projeto que estreou em fevereiro em Curitiba e será apresentado em seguida nas cidades de Ponta Grossa e Maringá, antes de retornar à capital.

 Maíra acrescenta ainda que o Projeto Habitat foi escolhido para viajar pelo interior porque representa bem o momento vivido pela companhia. “Esse agrupamento de solos é interessante porque embora cada trabalho seja uma peça única estamos todos juntos no Habitat, conversando, provocando um ao outro. Ter a chance de mostrar a versatilidade dos atores, a diversidade temática e as propostas estéticas e cênicas que estamos trabalhando, é muito gratificante”, completa.

Sobre a Súbita – A Súbita Companhia nasceu em 2007 nos cursos livres da escola Pé no Palco, em Curitiba. Menos de um ano depois, o primeiro espetáculo, “Diga Onde Dói”, já chegou com a marca que ficaria impressa na trajetória do grupo, o processo colaborativo guiando os passos para a criação de uma linguagem. Nos dois anos seguintes, mais dois espetáculos e a primeira indicação ao Troféu Gralha Azul, com “Coração de Congelador”.

E assim seguiu a Súbita, ano após ano com novos projetos, acumulando indicações e conquistando apoios que permitiram não apenas a sobrevivência, mas, especialmente, a construção de uma trajetória relevante. A pesquisa continuada tornou-se marca da companhia. Assim como o trabalho coletivo e colaborativo. Maíra gosta de ver a Súbita como um organismo vivo, “um bicho”, que vai se reconfigurando e se transmuta em várias possibilidades. “Ter um grupo é estar em movimento constante e um exercício permanente em busca da conexão e equilíbrio entre as ações externas e as  transformações de desejos internos. É desafiador lidar com isso tudo”, finaliza.

FICHAS TÉCNICAS

“Uma História Só”/ CONDE BALTAZAR

Direção: Maíra Lour
Dramaturgia de Performance: Conde Baltazar
Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer
Interlocução artística: Gladis Trdapalli
Assessoria em Dramaturgia: Ligia de Souza Oliveira
Treinamento de voz: Babaya
Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio
Cenário: Guenia Lemos
Iluminação: Beto Bruel
Figurinos: Val Salles
Direção de Produção: Michele Menezes

“T ao Cubo” / CLEYDSON NASCIMENTO

Direção: Maíra Lour
Dramaturgia de Performance: Cleydson Nascimento
Assistência de direção e Preparação Corporal – Suzuki: Janaina Matter
Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio
Cenário: Guenia Lemos
Iluminação: Beto Bruel
Projeções: Eli firmeza/WTF filmes
Direção de Produção: Michele Menezes

“Foi Assim Que o Oceano Invadiu a Minha Casa” / HELENA DE JORGE PORTELA

Direção: Maíra Lour
Dramaturgia de Performance: Helena de Jorge Portela
Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer
Interlocução artística: Katia Drumond
Treinamento de voz: Babaya
Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio
Cenário: Guenia Lemos
Iluminação: Beto Bruel
Figurinos: Val Salles
Direção de Produção: Michele Menezes

“Mulher, Como Você se Chama?” / JANAINA MATTER

Direção: Maíra Lour
Dramaturgia de Performance: Janaina Matter
Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer
Interlocução artística: Francisco Mallmann
Treinamento de voz: Babaya
Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio
Cenário: Guenia Lemos
Iluminação: Beto Bruel
Figurinos: Val Salles
Direção de Produção: Michele Menezes

“O Arquipélago” / PABLITO KUCARZ

Direção: Maíra Lour
Dramaturgia de Performance: Pablito Kucarz
Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer
Interlocução artística: Lígia Souza Oliveira
Colaboração movimento: Ane Adade
Assessoria em Canto: Paola Pagnosi
Treinamento de voz: Babaya
Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio
Cenário: Guenia Lemos
Iluminação: Beto Bruel
Figurinos: Val Salles
Direção de Produção: Michele Menezes

“Pirataria” / VICTOR HUGO

Direção: Maíra Lour
Dramaturgia de Performance: Victor Hugo
Orientação em Dramaturgia: Camila Bauer
Interlocução artística: Ricardo Marinelli
Treinamento de voz: Babaya
Trilha Sonora/Desenho de som: Álvaro Antonio
Cenário: Guenia Lemos
Iluminação: Beto Bruel
Figurinos: Val Salles
Direção de Produção: Michele Menezes

Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 3 horas (3 solos por dia de apresentação, com  45 minutos cada um, com intervalos)

INGRESSOS

Os ingressos para o FILO 2019 podem ser adquiridos pela internet no site  www.diskingressos.com.br e também nos pontos de venda: Óticas Diniz (em horário comercial e também no Catuaí Shopping e Norte Shopping) e Empório Amadeus (Mercadão da Prochet – Avenida Harry Prochet, 305 – Box  95 – Terça a sexta, das 12h às 22h, sábado, das 10 às 20h, domingo, das 10h às 14h).

Ingressos a  R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada). O FILO concede os benefícios de meia-entrada estabelecidos por lei e também dá descontos a clientes e empregados das empresas patrocinadoras. Basta apresentar um documento comprobatório. A listagem completa dos benefícios está disponível no site www.filo.art.br

O FILO 2019 é uma realização da Universidade Estadual de Londrina, Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial da Cultura e Ministério da Cidadania, com patrocínio da Lei de Incentivo à Cultura, Copel, Governo do Estado do Paraná e Bratac, apoio do Sicredi, Midiograf, Viação Garcia, Unimed, Sesi Cultura, Crillon Palace Hotel, La Comédie, Núcleo dos Festivais Internacionais das Artes Cênicas do Brasil, Editora Cobogó, Ciranda, Bella Vista, Rádio UEL FM e apoio institucional da Prefeitura Municipal de Londrina/Secretaria Municipal de Cultura  e daAssociação Médica de Londrina.

SERVIÇO:

Festival Internacional de Londrina – FILO 2019

De 15 de agosto a 1 de setembro

Patrocínio:  Lei de Incentivo à Cultura, Copel, Governo do Estado do Paraná e Bratac.

Apoio: Sicredi, Midiograf, Viação Garcia, Unimed, Sesi Cultura, Crillon Palace Hotel, La Comédie, Núcleo dos Festivais Internacionais das Artes Cênicas do Brasil, Editora Cobogó, Ciranda, Bella Vista, Rádio UEL FM.

Apoio institucional: Prefeitura de Londrina – Secretaria Municipal de Cultura e Associação Médica de Londrina.

Realização: Universidade Estadual de Londrina, Palipalan Arte e Cultura, Secretaria Especial da Cultura e Ministério da Cidadania

Mais informações: www.filo.art.br

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